terça-feira, 22 de maio de 2007

O Fim do Começo


O Sigma-Mundi 2007 chegou ao fim. Agora retorna a calmaria, o tempo para almoçar, dormir e gargalhar de tudo que enfrentamos. Mas essa tranquilidade toda também traz a inevitável saudade.

É muito gratificante para nós, diretoras da Agência de comunicação, ver o que nossos aprendizes de jornalistas se tornaram. No início eram só empolgação, descobriram que a realidade é bem mais dura, aprenderam a lidar com as dificuldades e agora, depois da tempestade, sentem orgulho de ver o trabalho realizado. Mérito deles, que correram, apuraram, escreveram e aguentaram todo o estresse sem reclamar.

Esperamos que todos os participantes tenham gostado do trabalho realizado pela Agência, mas sabemos que é impossível agradar a todos. Estamos cientes dos erros cometidos e pedimos desculpas àqueles que se sentiram, de alguma maneira, prejudicados por nossas falhas.

O que realmente queríamos é que a equipe, que tanto se esforçou, sentisse orgulho deste trabalho e isso já aconteceu. Pronto. Missão cumprida.
Nosso muito obrigado a todos que nos ajudaram a tornar a Agência de Comunicação possível.

Amanda Cunha,
Isadora Cruxên,
Maísa Martino.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Acabou. Será?

Por Janaína Guimarães e Deborah Delbart



Foram dois dias de simulação em que os delegados deram o melhor de si para representar um país e chegar a um consenso. No começo, alunos receosos eram apenas pessoas vestidas formalmente. No decorrer das simulações os mesmos incorporaram verdadeiros diplomatas. Toda a correria não foi à toa!


Delegadas como Roberta Pinheiro (França) e Carolina Hummel (Indonésia), ambas da Organização Mundial de Saúde (OMS), mostram que a experiência foi boa. Além de aprender a respeitar as diferenças, aperfeiçoaram a capacidade de expor suas idéias.
O Sigma - Mundi não surpreende apenas alunos. A professora de matemática, Renata Martino, motivou-se a participar do evento com o objetivo de sair um pouco do âmbito das exatas e agir em outras áreas. “Eu mesma acho que não teria capacidade de falar desse jeito.” Alguns alunos que não falavam em sala de aula tiveram uma participação excelente.



A edição desse ano contou com a presença de muitos novatos. O delegado da Conferência das Partes (COP), João Paulo de Oliveira, confirma que as simulações se tornam bem mais árduas quando a maioria dos componentes são novatos. Contudo, isso não atrapalhou o bom andamento das discussões.


Mesmo com o término das simulações, as experiências aqui vividas permanecerão.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Últimas expectativas

Por Camilla Maia


Depois de tanto treino, chegou a hora de os delegados mostrarem o que aprenderam. Após dias de preparação, os participantes só podem esperar e torcer para que todo o esforço e dedicação sejam recompensados por um ótimo desempenho na simulação.

Os calouros estão eufóricos, atentos a cada novo detalhe para que nada passe despercebido. Já os delegados que já participaram outras vezes estão ansiosos para fazer o que mais gostam: debater. No entanto, nenhum dos dois grupos esconde o frio na barriga antes do começo do evento. "Apesar de estar nervosa, espero que eu consiga expressar a posição do meu país com clareza. Desejo também poder exercitar minha tática de negociação, tornando-me aliada da maior quantidade de países possível", afirmou Lilah Fialho, delegada do Comitê Econômico e Financeiro (ECOFIN).

Os delegados, no entanto, nada devem temer. Estar confiante na preparação feita é o primeiro passo para se sair bem nos debates. No mais, a experiência deve ser vista como um aprendizado e não como uma competição para decidir quem é o melhor.

O que é o Sigma-Mundi?


Por Deborah Delbart

Assim como em laboratórios nos é permitido praticar e experimentar teorias e idéias do campo das ciências naturais, nas simulações de organismos internacionais podemos fazer o mesmo na área das ciências humanas, o que é fundamental para o desenvolvimento de um pensamento crítico. Percebendo a importância de tais projetos para o crescimento acadêmico dos alunos, o Centro Educacional Sigma criou o Sigma-Mundi, que é o modelo da Organização das Nações Unidas (ONU) mais antigo da região Centro-Oeste e já está em sua sexta edição.

A partir do momento em que alguém se compromete com projetos desse tipo, deixa de ser apenas um aluno e passa a ser, mesmo que temporariamente, um delegado. Como todo diplomata, o delegado possui a função de representar um país e proteger seus interesses. Para exercê-la, deve usar de habilidades em negociação e oratória e deve lidar com a resolução de conflitos por meios diplomáticos. Poder defender ideais e interesses diferentes em questões
políticas e econômicas e para isso cercar-se de argumentos provenientes de outras culturas é uma grande oportunidade para compreender- se a visão de mundo de outros países que não o seu próprio.

Por abranger assuntos atuais e estimular o engajamento dos alunos em discussões acerca de temas de suma importância, o Sigma-Mundi é um evento que forma cidadãos mais confiantes de seu papel na sociedade e mais preparados para mudar a realidade que nos cerca, atenuando, por exemplo, as desigualdades que bloqueiam o desenvolvimento do país.

Mais sobre as Nações Unidas: http://www.unicrio.org.br/ONUTextos.php?Texto=onu_20a.htm .

sábado, 12 de maio de 2007

Criatividade é essencial

Por Janaína Guimarães

A cada dia que passa a expectativa de simular aumenta. Deixar de simplesmente treinar técnicas de negociação e oratória e realmente começar a agir! Debater, defender seu país, mostrar-se forte e atuante, deixar um legado no Sigma-Mundi 2007. Para conseguir bons resultados, no entanto, é necessário não apenas trazer informações, mas sim trazer um conteúdo novo. A questão é: onde e como adquirir tal conteúdo? Adiquiri-lo implica determinação, pesquisa, criatividade... Muitos são os assuntos a serem tratados, e, por isso, maior a necessidade de fontes de pesquisa.

Talvez a característica mais fundamental para o bom desempenho dos delegados tenha sido uma das menos focadas: a criatividade. Ir à embaixada de seu país para coletar dados é algo que todo mundo faz, mas é aí que entra a criatividade: na forma como serão utilizadas as informações obtidas em tais locais. Durante a Noite Cultural, fotos com representantes do país e embaixadores, exposição de revistas populares do local, cardápios típicos, entre outros, podem ser uma boa opção para atrair os convidados.

Há, ainda, feiras e festivais que podem oferecer idéias para os delegados que buscam se diferenciar. A Feira de Artesanato Árabe que ocorre de 2 a 26 de Maio no Pátio Brasil é uma boa pedida para quem está perdido com a cultura de seu país.

Estas são apenas algumas dicas que a Agência de Comunicação traz aos delegados. Não esqueçam também de conferir sempre a seção “Quer saber mais sobre seu país?” de nosso blog. Agora é chegada a hora de pensar e criar!

terça-feira, 8 de maio de 2007

Desfile de delegados

Por Mariana Amaral e Deborah Delbart

É de se esperar que o tipo de roupa adequada para um delegado não seja muito parecido com o seu vestuário do dia-a-dia. E não é. Para os marinheiros de primeira viagem, usar terno e gravata em plena tarde de um final de semana pode soar meio estranho. A imponência que um salto alto pode causar também nem sempre é bem vinda para as delegadas que não o utilizam com muita freqüência. Mas, como dizem, são ossos do ofício. Simular requer que você assuma o papel de um representante de uma nação e, conseqüentemente, que você se vista como um.

O grande problema é que muitos delegados não sabem usar da melhor maneira seus modelitos diplomáticos, talvez pela falta de costume. Por isso, o Sigma-Mundi acaba não sendo só um
evento acadêmico como um desfile de gafes incondicionais. Não raro aparecem pelos corredores delegados combinando três cores de gravata com uma camisa ainda de outra cor, terninhos cor-de-rosa com blusas vermelhas, saias curtíssimas, etc. Em contra partida, alguns participantes do Sigma-Mundi se vestem com muita classe e, em alguns comitês, os que mais se destacam nesse quesito são eleitos "delelegantes".

O traje para os dias de simulação deve ser formal. Para os meninos ternos, camisas e sapatos sociais. Para as meninas ternos, camisas sociais, sapato social e saias no mínimo até o joelho. Lembrando que tênis e sandálias de dedo são acessórios proibidos. A vestimenta também deve ser formal na noite do credenciamento. Já na noite cultural o interessante é se vestir com trajes típicos do país representado. O importante é não esquecer: a primeira impressão é a que fica!

domingo, 6 de maio de 2007

SINUS 2007 foi um sucesso

Por Marianna Holanda e Camilla Maia

De 28 de Abril a 01 de Maio, ocorreu o modelo anual organizado pelos alunos de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB): a Simulação das Nações Unidas para Secundaristas (SINUS). Este ano, o evento realizou-se no Colégio Marista de Brasília, com cerca de 450 participantes vindos de diferentes partes do Brasil.

Membro do Conselho Construtivo – órgão formado por ex-secretários-gerais da SINUS –, Emiliano Amorim, atual secretário-geral do Sigma-Mundi, elogiou a administração do projeto desse ano. “Os guias de estudos estavam excelentes e as festas foram muito bem organizadas”, disse. As festas, na verdade, foram tão boas que tiveram lotação máxima e as únicas reclamações referiram-se à falta de mais convites.

Este ano, a novidade foi o número de comitês, que aumentou para 12. Os tópicos dos comitês foram interessantes, como os da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) – Medidas de Proteção contra o Terrorismo Nuclear – , e da Comissão de Desenvolvimento Sustentável (CDS) – O Rompimento das Barreiras do Comércio Internacional para o Desenvolvimento Sustentável. Também foram simulados dois comitês em inglês, World Trade Organization (WTO) e o já tradicional, United Nations Security Council (UNSC).

Assim como alunos do Sigma-Mundi formaram o grupo de oratória para treinar para a simulação, os participantes da Sinus também montaram grupos para treinar e criar alianças de forma a tornar os debates mais dinâmicos. Emiliano acredita, entretanto, que as discussões foram comprometidas pela falta de preparo de alguns delegados. Apesar disso, a SINUS 2007 foi um sucesso.

Último dia de treinamento no Sigma-Mundi

CDH

Por Marianna Holanda

Em seu último treinamento, o Comitê de Direitos Humanos debateu um tema polêmico: os direitos das mulheres no Oriente Médio. Sendo o tópico escolhido motivo de muitas divergências, foi indispensável a diplomacia entre os países para que não houvesse desrespeito à cultura de nenhuma nação.

Por mais estranho que pareça, o documento de resolução foi um consenso entre idéias opostas. Por um lado, o Marrocos afirmou que qualquer decisão tomada sem considerar a cultura de cada país seria equivocada e feriria sua soberania nacional. O representante marroquino apoiava, entretanto, uma maior presença da Cruz Vermelha nos países do Oriente Médio. Por outro lado, a delegada dos Estados Unidos defendeu que por mais essencial que fosse levar em consideração a cultura de um país, os Direitos Humanos jamais poderiam ser ignorados.

Resolveu-se pela proibição da agressão física às mulheres e por uma maior assistência da Cruz Vermelha na região.

Conferência das Partes

Por Merlin Bastos

No último dia de treinamentos do Sigma-Mundi,os delegados da Conferência das Partes reuniram-se para debater sobre um tópico complicado: o aborto. Os países da União Européia – com a exceção da Polônia – posicionaram-se contra o aborto, enquanto os países asiáticos detentores de grande população – como Japão, China e Coréia do Sul – foram a favor.

Vaticano e Coréia do Sul sobressaíram-se nas discussões. O primeiro, levando em conta os preceitos da religião católica, foi contra a prática do aborto. Segundo o delegado do Vaticano, tal prática seria uma "perda espiritual". A delegada da Coréia do Sul discordou, para ela os cidadãos têm direitos, entre eles o de usar ou não contraceptivos e o de abortar.

Dessa forma, após várias horas de debate, a proposta de resolução, escrita pelos países que se posicionaram contra o aborto, não foi aprovada.

Pérolas da Conferência das Partes

"Estrupo" – Países Baixos
" Volto a afirmar que a Austrália é a favor do aborto e que por isso vemos o aborto como algo bom, sendo assim concordamos com o aborto..." – Austrália
" Se meu ídolo tivesse sido abortado ele não seria meu ídolo." – EUA

Comitê Jurídico

Por Deborah Delbart

Na última quinta feira, treinamento virou sinônimo de simulação. O Comitê Jurídico simulou um debate acerca do tema drogas. Na verdade, as discussões estiveram direcionadas em duas vertentes: o tráfico como ameaça para a segurança dos países e as conseqüências de uma possível legalização das drogas.

Para prevenir o tráfico, o delegado dos Estados Unidos defendeu a importância de fortalecer o policiamento nas fronteiras, enquanto o Canadá defendeu a legalização das drogas para a concretização do mesmo objetivo. Segundo a delegada do Canadá, a legalização ainda poderia gerar lucros para o Estado com a arrecadação de impostos. Essa afirmação causou polêmica. O delegado da China lamentou que o tráfico de drogas seja considerado como uma indústria por alguns países.

CCTD

Por Camilla Maia

Os delegados da Comissão de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento (CCTD) debateram sobre o número de cadeiras no Conselho de Segurança e sua divisão entre os países.A delegada da Itália apresentou uma proposta que defendia a diminuição do número de cadeiras de 15 para 11 e uma eleição, que correria a cada quatro anos, para escolher os países que ocupariam os assentos. Os delegados da Federação Russa e da Arábia Saudita opuseram-se à proposta. No entanto, enquanto o primeiro defendia representação proporcional ao número de pessoas de cada continente, o segundo defendia que as cadeiras deveriam ser distribuídas não de acordo com a população de cada país, mas de acordo com a influência exercida por cada um.

ECOFIN

Por Isabela Formiga

O Comitê Econômico e Financeiro discutiu sobre a invasão americana no Iraque. Segundo o delegado do Iraque, o motivo dos Estados Unidos para a invasão não se limitava à questão da existência ou não de armas biológicas dentro do território iraquiano, mas procurava também mostrar para a população americana que o governo está defendendo os interesses do país. Em contra partida, os Estados Unidos disseram que um ou dois discursos não são suficientes para esclarecer aos outros países todos os motivos da invasão.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Muito mais que um simples jogo

Por Camilla Maia


Você se imagina discursando por um minuto sobre um tema aleatório? Essa é a situação a que os delegados estão expostos durante o Jogo do Minuto. Temido pelos novatos em simulações, o Jogo consiste em discursar sobre um tema, escolhido pela mesa, durante 60 segundos.

Apesar de abordar tópicos muitas vezes banais, o Jogo é muito eficaz e visa aprimorar as técnicas de oratória e estimular a desenvoltura dos delegados nas discussões. O Jogo também ajuda os diretores a identificar quais delegados têm mais dificuldade na hora de discursar e quais são essas dificuldades, o que é importante para que possam ajudá-los a superá-las da melhor forma possível.

Também é por meio da brincadeira do minuto que os delegados podem avaliar suas técnicas de oratória e o grau de seu preparo para a simulação. Vários deles ficam assustados durante o primeiro Jogo e procuram treinar mais, como é o caso dos alunos que formaram o Grupo Oratório – grupo que se reúne nas tardes de sexta-feira para treinar oratória e regras do debate.

Embora muitos aleguem que o Jogo é um método muito difícil, principalmente para os calouros, ele é necessário para a evolução dos delegados. É por meio do treino que eles se sentirão mais confiantes para a simulação em si.

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Negociação é foco do terceiro dia de treinamento

Por Isabela Formiga e Paula Medeiros

Saber negociar é um dos requisitos fundamentais para quem deseja obter sucesso não só nas simulações das Nações Unidas, como também na vida profissional. No terceiro dia de atividades do Sigma-Mundi 2007, todos os delegados tiveram a oportunidade de desenvolver essa habilidade a partir de dinâmicas e de uma palestra.

Na primeira parte da programação, foram formadas duplas entre delegados de diferentes comitês, sendo que cada uma delas deveria simular o processo de compra e venda de um automóvel. O comprador tinha que obter o máximo de vantagem pelo menor preço, enquanto o vendedor tinha que oferecer o maior número de atrativos sem diminuir sua margem de lucro.

No segundo exercício, os alunos deveriam se dividir em três grupos, em que cada um
representava uma padaria, e negociar um acordo para obtenção de um empréstimo bancário. As três panificadoras tinham de chegar a um consenso quanto ao percentual que cada uma obteria em relação ao valor do crédito oferecido pelo banco.

Depois da prática, a teoria. Em uma palestra, o secretário-geral Emiliano Amorim mostrou a todos os delegados alguns elementos importantes na hora da negociação. Enquanto o comprador, por exemplo, deve mostrar desinteresse, o vendedor deve oferecer pequenas vantagens que convençam o comprador de que está fazendo um bom negócio. Segundo Emiliano, o importante ao final é que ambas as partes saiam da negociação satisfeitas.

O secretário-geral também falou aos delegados sobre a importância da oratória tanto em negociações quanto em apresentações públicas. Dicas como entonação, respeito ao interlocutor e postura foram pontos-chave da palestra e trouxeram mais confiança para os delegados que participarão do VI Sigma-Mundi.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Por dentro dos debates


Por Mariana Amaral

Entrando no clima de inovações do VI Sigma-Mundi, aqui vai um pequeno guia para os delegados que desejam saber o que se passa no comitê ao lado.

Comitê Jurídico
O tema promete ser um dos mais atuais e relevantes: a crise nuclear no Irã, problema que afeta direta ou indiretamente todos os países do globo. O investimento iraniano em tecnologia nuclear tem sido interpretado como uma tentativa de produzir armas nucleares, o que acarreta uma acirrada discussão sobre a proibição ou não do uso desse tipo de tecnologia no país. Os delegados terão de utilizar manobras diplomáticas para sair desse impasse e conseguir uma proposta de resolução satisfatória a todos os membros do comitê.
CCTD
A Comissão de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento (CCTD) vai abordar um tema essencialmente polêmico: o uso de fontes alternativas de energia com o objetivo de reduzir o aquecimento global e o efeito estufa. A discussão promete girar em torno de acordos para a disseminação de tipos de energia renováveis e não-poluentes, de forma a proteger o meio ambiente sem prejudicar a economia dos países.
Security Council
O Conselho de Segurança é o único comitê de caráter mandatário da Organização das Nações Unidas (ONU), com 5 membros permanentes e cadeiras rotativas. O tema desse Sigma-Mundi é os dez anos de guerra civil na Somália. O país, como a maioria dos outros Estados africanos, ainda sofre com os vestígios de uma colonização que reuniu no mesmo território diversas etnias. Por conta disso, conflitos de grupos rivais levam a Somália a guerras e massacres constantes. Está nas mãos das nações reunidas no Conselho tentar solucionar essa situação.
ECOFIN
Os delegados do Comitê Econômico e Financeiro (ECOFIN) discutirão o tema da pirataria e os problemas que ela causa à economia de cada país. Propostas para o fim – ou ao menos a atenuação – dessa prática serão o foco do comitê.
Conferência das Partes
Uma Conferência das Partes é um comitê que reúne signatários de um tratado com a função de discuti-lo. O tratado a ser debatido esse ano é a Convenção de Diversidade Biológica. Os delegados discursarão sobre os benefícios e malefícios do patenteamento de bens naturais, um dos tópicos da convenção.
CDH
O tema a ser discutido pelo Comissão de Direitos Humanos (CDH) no Sigma-Mundi deste ano é o tráfico de seres humanos entre nações. Essa prática antiga tem aumentado de forma expressiva desde o fim da União Soviética. Alguns dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelam que 2,4 milhões de trabalhadores são vítimas do tráfico internacional. O objetivo dos delegados será defender os direitos humanos, criando uma forma de combater esse tipo de tráfico.
OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) irá discutir os danos causados à população mundial por conta de desastres naturais. Embora algumas nações contem com novas tecnologias e, dessa forma, possam prever esses desastres, as perdas humanas e físicas causadas por eles são irreparáveis. O trabalho dos países que compõe o comitê será achar uma forma de atenuar ao máximo os danos que desastres naturais possam acarretar, poupando muitas vidas.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Treinar, treinar e treinar

Por Marianna Holanda

Na última sexta-feira à tarde, um grupo de participantes do Sigma-Mundi se reuniu com um intuito: melhorar. Em seu primeiro modelo das Nações Unidas, esses alunos resolveram montar o Grupo Oratório, que tem como objetivo exercitar não somente a fala, como também todas as regras formais de uma simulação. “Depois do primeiro contato, principalmente com a brincadeira do minuto, fiquei muito confuso e vi que não era o único”, afirma o criador do grupo, Eduardo Cunha.

Começando timidamente, com apenas 10 pessoas, o grupo se reúne às sextas-feiras, às 14h, em frente ao palco do Bloco Vinho. Na última reunião, eles contaram com a presença de três simulandos mais experientes, que esclareceram as dúvidas dos demais. A integrante Martha Bucci disse que agora sente-se mais segura para as simulações dos dias 18 e 19 de maio.

As opiniões acerca do projeto não poderiam ser mais positivas. O professor de Geografia e coordenador do Sigma-Mundi, Walmir, acredita ser muito importante a iniciativa dos alunos e se disponibiliza a ajudar, se necessário.

O Grupo Oratório é uma ótima idéia para quem pretende participar não somente do Sigma-Mundi, mas de qualquer outro projeto do gênero. Para maiores esclarecimentos, falar com Eduardo na sala quatro ou pelo email:
kepperzin@hotmail.com .

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Exatas no Sigma-Mundi?

Por Catarina Passos e Rebeca Falcão

A maioria dos alunos, participantes ou não do Sigma-Mundi, devem estar se perguntando de que forma as matérias exatas se relacionam com o projeto de simulação da Organização das Nações Unidas (ONU). Essa dúvida decorre do fato de que as disciplinas de ciências exatas, tais como Física, Química e Matemática, deixam 50%, 20% e 20%, respectivamente, da nota nas avaliações discursivas do segundo período a cargo da nota obtida pelo aluno no Sigma-Mundi.

No caso da Biologia, a participação na composição da nota em 50% se justifica pela presença da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Conferência das Partes, que se baseiam em princípios e conceitos biológicos para a realização de seus debates. Mas, afinal, qual a explicação para a participação no Sigma-Mundi contribuir, mesmo que em parte, para a composição da nota das matérias de exatas?

Segundo o Professor França de Matemática, o motivo pelo qual a nota no evento foi incluída na composição da nota da prova é o fato de que, durante os estudos dos delegados, faz-se necessário o uso de mapas, escalas ou estatísticas populacionais que requerem os princípios matemáticos. Entretanto, a explicação para o baixo percentual que a matéria destina à nota da simulação deve-se à pouca utilidade da disciplina nos debates.

Quanto à Física e à Química, as razões são muito parecidas. De acordo com o coordenador da cadeira de Física, o Professor André Frattezi, a adoção do percentual de 50% para a disciplina foi uma forma de incentivar a participação dos alunos no Sigma-Mundi nos primeiros anos do projeto. Desde então, essa porcentagem continua a ser utilizada, mesmo que a matéria não tenha nenhuma relação direta com as simulações.

A participação das cadeiras de exatas no evento foi uma sugestão do Professor Washington, coordenador do projeto, e que foi acatada pelos demais professores. Analisando tais explicações, nota-se que o Sigma-Mundi não se restringe a uma avaliação superficial do programa, já que não toma como critério para a nota apenas disciplinas diretamente relacionadas aos temas em debate. O evento mostra que, combinando-se as disciplinas, é possível unir diversos interesses e, dessa forma, aumentar o desempenho da maioria dos alunos participantes do projeto.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Crônica

Por Juliana de Paula

2 horas. Tarde de quinta-feira. O local é o auditório do colégio SIGMA. O tempo, quente. Muito quente. Há alunos, diretores, professores. Janelas são vigorosamente abertas. Um amontoado de pessoas com estados de espírito variados. Os que já estiveram aqui estão eufóricos e sorriem empolgados com a expectativa da nova simulação.

Os calouros têm o olhar atento ao que virá. Nota-se a primeira fila de cadeiras amarelas, nas quais os diretores e seus assistentes encontram-se sentados. Os professores andam pelo corredor entre as cadeiras e recebem os alunos que entram. O professor Washington, que está no palco, anuncia o primeiro dia de treinamento do VI Sigma-Mundi e declara um diferencial: excesso de pessoas em cada comitê. Estimativas de 5 a mais em cada um. O auditório cheio apenas confirma esse dado.

Alguns participantes comentam a saudade dos companheiros que concluíram o 3º ano em 2006 e não se encontram presentes, mas descobrem que seu sofrimento terá fim. O Secretário Geral, Emiliano Amorim, é apresentado e dá as boas-vindas. Ao indicar os componentes da primeira fila, a solução para os saudosos: os delegados do ano passado não conseguiram partir para sempre. Alguns voltam, agora como comandantes nessa missão de treinamento - são diretores ou assistentes! Que responsabilidade!

Agora, todos felizes, escutam o anúncio dos respectivos comitês e se encaminham para as salas. É hora de trabalhar!

Conferência das Partes: uma conversa com o diretor

Por Merlim Basso e Paula Feijó de Medeiros

Dos comitês que compõem o Sigma-Mundi, a Conferência das Partes é, provavelmente, o menos conhecido. Enquanto em comitês como o Jurídico ou o Security Council o próprio nome já remete à atividade que exercem, na Conferência das Partes paira a dúvida: afinal, qual o objetivo desse comitê? "Uma Conferência de Partes é uma reunião em que todos os signatários de um tratado discutem sobre aquele tratado", diz João Paulo Jorge de Oliveira, 18 anos, diretor assistente do comitê e estudante de Engenharia Elétrica na Universidade de Brasília (UnB).

Este ano, a Conferência das Partes vai falar sobre o patenteamento de bens naturais, um dos tópicos da Convenção de Diversidade Biológica. "O patenteamento é uma coisa boa? É uma coisa ruim? Se for boa, como deve ser feito? Se for ruim, como se acaba com isso?", questiona João Paulo. O tópico é bastante amplo, mas ele acredita que os delegados têm condições de abordá-lo. "Espero que estudem o suficiente para atingir essa meta (risos)".

João Paulo já participou, como delegado, de três Sigma-Mundi, dois SINUS, da Mini ONU (Minas Gerais) e, duas vezes, do ONU Júnior (Rio de Janeiro). E o que tem Engenharia Elétrica aver com simulações da ONU? "Na verdade, eu ainda estou tentando descobrir!", diz o bem-humorado diretor. "Sempre me interessei também pela área de humanas. Essas simulações têm todo um jogo de idéias, de estratégias, que eu acho sensacional!".

As experiências como delegado têm sido importantes na sua primeira atuação como diretor. "A partir do momento que você aprende essa questão da oratória, a falar e se portar em público, tudo fica mais fácil", confessa. Para os delegados de primeira viagem, João Paulo deixa seus conselhos:

• Não ter vergonha de falar;
• Não ficar acanhado diante dos veteranos ou dos que se sobressaem;
• Pensar em como falar e avaliar seu próprio discurso. Nem sempre o primeiro é o melhor;
• Descontraia-se, solte-se;
• Não tenha medo de errar.*

*N.R: Na pior das hipóteses, seus erros irão para as pérolas do jornal da Agência de Comunicação.

A Agência de Comunicação deseja boa sorte a todos!

Por Janaína Guimarães


Imaginar que por certo período você não é apenas um estudante. Esse é o objetivo das simulações da Organização das Nações Unidas (ONU). O Centro Educacional Sigma, mais uma vez, prepara diversos alunos para participar de debates com temas polêmicos e atuais através do Sigma-Mundi. Este evento visa tanto o crescimento profissional quanto o bom exercício da cidadania.

O maior desafio para os jovens talvez seja defender um país desconhecido e lutar por causas sociais com bons argumentos. Mas é importante lembrar que não são escolhidos os alunos com melhores notas. São selecionados os jovens com visão, que percebem nessas atividades uma forma descontraída e diferente de aprender sobre temas relevantes para o vestibular e, acima de tudo, para sua formação.

O projeto consiste na simulação de debates similares aos que são discutidos na própria ONU. Os estudantes tornam-se delegados prontos a defender seu país de acordo com o tema designado ao comitê.

O evento dispõe de grandes novidades a cada ano. Ano passado, trouxe a simulação da Organização dos Estados Americanos (OEA) em espanhol. Já nesse ano, a inovação está na Agência de Comunicação, que traz aos participantes e interessados mais um meio de saber, passo a passo, o que ocorre na simulação: o blog.

O Sigma-Mundi já começou e a Agência de Comunicação parabeniza os selecionados, desejando a todos um ótimo desempenho. Aqueles que não foram selecionados, não desistam. A cada ano está disponível a chance de adquirir novas experiências.

domingo, 22 de abril de 2007

Editorial

Por Deborah Delbart
Editora-Chefe

Até que enfim o Sigma-Mundi começou! Os professores de Geografia já estavam cansados da impertinência dos alunos perguntando a toda hora o resultado das inscrições. Valeria como prova? Teste? Quais eram os maiores detalhes?

Depois da espera, ouve-se nos corredores cochichos e conversas sobre o Sigma-Mundi. Discussões sobre os melhores comitês, o mais divertido ou o mais importante. Planejam projetos para a noite cultural e já falam até do gostinho de quero mais que fica quando tudo acaba.

Já passamos por dois treinamentos e começa a chegar aquela ansiedade do dia X. Para aqueles que nunca participaram de uma simulação, fiquem tranqüilos: o blog montado pela Agência de Comunicação poderá servir como guia. Sou novata em simulações e dá um frio na barriga só de pensar por tudo que vamos passar. Contudo, existe a tranqüilidade de estarmos sendo preparados por uma equipe tão competente.

Até onde o Irã poderá tornar-se uma ameaça?Será que a interminável Guerra da Somália terá fim? A Agência de Comunicação postará diariamente informações que sejam de seu interesse.

Gostaria de aproveitar para parabenizar a todos que participarão do Sigma-Mundi! Os que não foram selecionados, não desanimem! Sugiro que se atualizem através do blog para se inteirar de assuntos relevantes à atualidade mundial.

Bom término de treinamento e boa simulação.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Cronograma

O Sigma-Mundi já começou!


Confira a programação:

: Treinamentos
12, 19 e 26 de abril e 3 de maio, das 14h às 17h30

:: Evento

17 de maio

- Credenciamento - das 17h às 18h30

- Abertura, das 19h às 21h

18 de maio

- Sessão, das 15h às 22h

19 de maio

- Sessão, das 8h às 23h